Bolinha de gude, boneca de pano, quebra-cabeça luminoso e vila inteligente automatizada. Do passado ao futuro, o que não falta é jeito de brincar. Foi com base nesse tema que os educandos do Projeto Arrastão trabalharam duro para a 4ª Mostra Cultural 2017, realizada neste sábado, 27 de maio.
O tema ‘A arte e o brincar’ orientou a produção dos educandos durante o primeiro semestre das turmas do Programa da Educação Infantil, 1 a 3 anos, do Centro da Criança e Adolescente (CCA), de 6 a 14 anos, e do Programa de Formação de Jovens, de 15 a 17 anos.
Aberta para toda a comunidade, familiares e pessoas de todas as partes, a Mostra contou com apresentações diversas, como do coral do projeto Encantando Vidas, das turmas da Oficina de Dança e do coletivo de dança ‘Diversidade’ da Juventude, e do coletivo de percussão Arrasta Lata.
“A Mostra é importante porque apresentamos para os familiares o que eles vem fazendo no Projeto Arrastão, e como estão se desenvolvendo. É um orgulho para nós, para os familiares e para toda a comunidade, que se encantam com o trabalho dos educandos”, elogia a diretora do Projeto Arrastão, Selma Bertagnoli.
Os coletivos do Projeto Arrastão apresentaram as suas atividades diárias, exemplo disso foi o de Meio Ambiente, formado pelos adolescentes do CCA. Eles explicaram para os visitantes a importância da coleta seletiva, do uso de composteira doméstica e distribuíram garrafas para recolhimento de óleo vegetal.
Outra atração foi exposta pelo núcleo de empreendedorismo e inovação, Arrastart. Eles apresentaram a Vila Inteligente, projeto construído a partir do circuito aberto Arduíno representando uma mini cidade. O coordenador do núcleo, Henrique Heder, explicou para os familiares a importância do ensino de tecnologia na formação moderna, a fim de que possam voltar seu futuro para essas demandas, cada vez mais exigidas pelo mercado de trabalho.
O Coletivo Jovens Artistas, composto por ex-alunos do Projeto, apresentou peças de design construídas a partir das oficinas com os irmãos Campana, uma das principais marcas de arte e design do Brasil. Expôs também obras autorais construídas pelos educandos, feitos sob orientação do Coletivo, que passou a lecionar para todos os programas em 2017.
“A diversidade de propostas é um termômetro importante para avaliarmos a qualidade do trabalho que estamos produzindo. Dessa forma, podemos planejar o próximo semestre com ainda mais qualidade, aperfeiçoando e abordando temas que ainda não aproveitamos nessa Mostra”, avalia Selma.
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