Atividade encerrou ciclo de formação empreendedora e início de coletivo
Ontem, 29, os jovens do Projeto Arrastão passaram por mais uma etapa da sua formação, encerrando o Ciclo II. Durante o período de 6 meses, 30 jovens de 15 a 17 anos trabalharam duro em informática e empreendedorismo, e fecharam essa fase com a construção de uma feira voltada para a inovação aberta para a comunidade.
Foram oito grupos que apresentaram os seus trabalhos, cada um representando uma empresa com um produto totalmente inovador. Os visitantes podiam avaliar os projetos por meio de uma ficha técnica e uma moeda fictícia para investimento, a fishcoin. O método, que se baseou no bitcoin, foi desenvolvido pelos próprios educandos.
“Esse trabalho é uma preparação para o mercado de trabalho. Quando eles saírem daqui já vão saber como é o mundo lá fora, como devem se comportar e a importância de trabalhar em equipe”, conta o educador de empreendedorismo, Wagner Gomes.
Esse processo tem o objetivo de dar maturidade para os jovens e, principalmente, prepará-los para o próximo passo, que é o ingresso no mercado de trabalho. A construção das suas empresas, a partir de um organograma, dos produtos, com a pesquisa relacionada a sua produção e posteriormente a venda, foram fundamentais nessa trajetória.
“Essa foi a primeira feira de inovação aberta que fizemos. Ver os pais se emocionando com a evolução dos seus filhos dá uma sensação de dever cumprindo”, conta Wagner. “Todos tinham muito entendimento dos seus produtos e facilidade para falar deles para o público. Esse empoderamento só foi possível graças ao processo de desenvolvimento aqui dentro”.
Fechamento de ciclo e início de outro
A feira marca o início de um novo processo para os 30 jovens que se formaram: eles agora vão ingressar no Coletivo de Jovens Artistas, grupo de empreendedores sociais do Projeto Arrastão, que existe há mais de 5 anos e que ajudou a construir a carreira empreendedora de dezenas de jovens.
“Esse trabalho é resultado da formação em ‘problemas e soluções’. Eles identificavam problemas em seus bairros, sua comunidade, e procuraram solucionar isso com a construção dos seus produtos”, explica Francisco Natalino, Gerente de Serviços do Centro da Juventude. “Mais do que empreender, nosso objetivo é que eles usem o conhecimento para transformar as suas realidades”.
Conheça os trabalhos








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