Diversidade, paz, saúde e segurança: confira os desejos da juventude para o país
Qual é o Brasil que queremos para 2018? Essa foi a provocação feita aos adolescentes e jovens da região do Campo Limpo, em São Paulo, durante o Fórum da Criança e Adolescente, no último dia 07/03, na Fundação Cáritas.
Eles integram serviços de atendimento, como Centros de Crianças e Adolescentes (CCA) e Centros de Juventude (CJ), de toda a localidade. Dessa forma, conhecem mais do que ninguém as necessidades dos seus bairros e os desafios a serem enfrentados para uma melhor qualidade de vida.
Participaram as turmas de 13 e 14 anos do CCA e de 15 anos do CJ do Projeto Arrastão, novamente compondo os debates realizados no encontro, que é voltado para a defesa do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
O Fórum teve mediação do CCA Obra do Berço, que na abertura, a partir de danças típicas do carnaval, chamou atenção para os índices de violência da região, e expôs os principais problemas do país, como a desigualdade social. Com isso, trouxe a mensagem da importância de, mesmo durante o período de festas, estarmos atentos às principais questões sociais do país.
Após isso, foi realizada uma dinâmica em conjunto, em que os adolescentes e jovens escreveram em pequenos blocos o que gostariam de ver no “Brasil que queremos”. Os blocos formaram a estrutura do país ideal para vivermos.
Posteriormente, com o microfone aberto, muitos aproveitaram para dar seus depoimentos, expor suas opiniões e destacar os desejos escritos nos blocos. “Nós vemos muitas pessoas nas filas dos hospitais, morrendo por isso. O Brasil que queremos vai ter saúde de qualidade para todos”, afirmou o educando do CJ Projeto Arrastão Issac Melo, de 15 anos.
“Mais do que saúde, precisamos também de educação para todos. Sem isso, não vamos construir um país de qualidade para a posteridade”, completou a educanda do CCA Projeto Arrastão, Bruna Trindade, de 14 anos.
O Fórum da Criança e Adolescente acontece seis vezes no ano, e essa foi somente a primeira edição. Em 2017, o Projeto Arrastão mediou a edição que abordou o tema bullying.
